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Onças-pintadas encontram refúgio no Parque Nacional do Iguaçu

      Na década de 90, Peter Craws-haw estimou a existência de 70 onças-pintadas no Parque Nacional do Iguaçu, em Foz do Iguaçu, Paraná. Em 200%, no entanto, essa população caiu drasticamente para 9 ou 11 indivíduos. Hoje, a mais recente levantamento bianual, de 2022, estimou em média 25 onças vivendo na região.

    Esta é a única população de onças-pintadas na Mata Atlântica do Brasil que está crescendo. Neste bioma, nacionalmente, ela é considerada criticamente em extinção. O projeto “Onças do Iguaçu” , desenvolvido pelo ICMBio, em parceria com o Instituto Prò Camivoros, CENAP/CMBio e WWF Brasil trabalha há 7 anos pela conservação da espécie.

    O Parque Nacional do Iguaçu, considerado Patrimônio Natural da Humanidade em 1986, guarda uma área de 185 mil hectares, o que representa 80% das florestas remanescentes do Paraná. É nessa área que o “Onças o Iguaçu” desenvolve o projeto de preservação do maior felino das Américas e o terceiro maior felino do mundo. Considerada uma espécie topo de cadeia alimentar, ela indica o equilíbrio ambiental de uma região.

    Se ela conseguir sobreviver no ambiente, é sinal de que os outros animais também estão em um ambiente saudável. A onça-pintada vive entre 12 e 15 anos com hábitos solitários. O período de cópula varia entre 6 e 16 dias, quando os casais ficam juntos, Após, a fêmea retorna ao seu hábito solitário e cu da do filhote até ele completar dois anos. Apenas depois desse período ela costuma voltar a copular e gerar mais fihotes. Como predador, o mais temida de todos – o homem. (leia o texto na íntegra nas páginas acima)